Experiencias

Eu morava em uma pensão na região de Santana, trabalhava durante o dia e a noite ia para a igreja. Sinto até um frio na barriga só de pensar. Eu fui muito corajoso.
Na pensão moravam outras pessoas. Em umas delas cheguei a dividir o mesmo quarto com outras pessoas. Gente de toda espécie e tipo. Usuários de droga, com problemas mentais...
Mas eu estava feliz. Frequentava a igreja sempre. Com meu caráter introvertido, quieto, enfrentava obstáculos cada vez maiores.
Com o tempo fui vencendo muitos até chegar ao alto. Entrei para o corpo de obreiros, começei a participar do corpo de jovens,  fazia teatro, dança... Estava envolvido até o pescoço!
Não demorou muito e surgiu o desejo de pregar a palavra. Decidi entrar para o corpo de evangelistas e pastores. Mas não foi fácil.

Nesse ínterim conheci o Leandro. Ele me chamou para morar consigo, dividir o aluguel. Eu fui.
Conheci também a Sueli e a Luciana. O Líder dos pastores não aprovou minha entrada para o corpo. Eu chaguei a subir no altar da Sede nacional e pregar a um grupo de mais de cem pastores,  mas ele alegou que eu precisava conviver mais com os cultos para aprender a liturgia.

A Galera organizou um teatro e fiz o papel de Judas Iscariotes. Ninguém quis fazer o papel...eu aceitei sem problemas. Fui muito bem e até almoçamos com o Pastor Presidente certo dia para comentar a apresentação.
Eu estava envolvido até os dentes na obra.
Um dia foi organizado uma dança romântica para uma campanha de namoro na igreja...Eu fiz par com uma moça chamada Dálete. Ela era muito bonita, mas muito carnal, parecia mais uma atriz famosa... Ela se apaixonou por mim,  mas naquela mesma semana convidei a Sueli para irmos ao cinema. Ela aceitou. Começamos a namorar em Maio de 2004. Todos ficaram surpresos... Eu também!
Em junho do mesmo ano, nos noivamos e em Setembro ainda em 2004 nos casamos. Foi ótimo. Eu deixei a casa do Leandro e ela pediu a Luciana para alugar outra casa. Fomos morar juntos.
Com um més de namoro decidi deixar meu trabalho fazer a obra em tempo integral. Fui aceito dessa vez. Fiquei quase um ano em estágio na sede Nacional. Foi um período de pouca grana e muitas emoções.

No Mês de Setembro de 2005 fui enviado para auxiliar um pastor em um bairro perto de minha casa. Foi uma experiência inefável. Fiquei ali por quase um ano e voltei para a Sede. Para mim isso soou como um rebaixamento de cargo. Eu estava tão bem. Fui conversar com o Pastor Lider e este me tratou super mal. Me chamou de neófito. Decidi sair da igreja. Foi um período negro. Eu estava desempregado e sem dinheiro.
Mas Deus estava olhando para mim... Ainda bem.


Continua!

Como os que sonham!

Eu trabalhava na época na Zona Norte de SP. Eu morava no extremo Sul. Assim  tinha que atravessar a cidade todo dia. Confesso que não é uma experiencia lá muito agradável. Ainda que São Paulo seja uma cidade bonita... Seu horário de pico é cruel.
Nessa época eu estava curtindo muito o ministério de louvor Diante do Trono. Comecei a acompanhar os passos deles, e tinha a  sua lider como um espelho. Comprei seu livro que tinha sido lançado aquele ano. Eu estava com fome.
Naquela Primavera eu senti um forte impulso para congregar na comunidade Paz e Vida na Zona Norte. Eu estava também acompanhando o pastor Juanribe Paglarin pela rádio e estava gostando muito. Era como um faminto em busca de vestígios de comida fresca. E estava sentindo um cheiro muito bom.
A Igreja onde eu congregava estava passando por alguns problemas administrativos e de cunho "pontos de vistas", então foi a gota que faltava: Fui congregar na Paz e Vida, em Santana.
Contando assim pode parecer mais um carinha atraído pela palavra de Deus que estava sendo pregada ali... Mas ia muito além. Deus queria me curar ali. Eu era um religioso, preso em conceitos vãos e vazios. Acorrentado em doutrina de homens e fábulas. Mas minha fome me levaria ao universo.
Na Paz e vida aprendi a amar sem restrições. Eu era amado por todos e conquistei vários amigos.Alguns permanecem até hoje.
Os obreiros em geral tinha por costume natural cumprimentar mutuamente com um selo, um beijo na face. algo íntimo na minha opinião. Eu me esforçava muito e aos poucos ia sendo curado por Deus, moldado para um futuro.
Foi ali em em meio aos Jovens que conheci o Leandro, hoje pastor e Escritor. Conheci o Wellington, hoje pastor. A luciana e a Sueli, hoje minha esposa. Minha fome me levou a lugares e dimensões que jamais sonhei. E muito mais estava por vir.

Mas eu estava como os que sonham. Como os que sonham.

Os primeiros passos.

Eu estava andando nas nuvens. Minha vida mudara completamente. 
Uma alegria inexplicável fazia parte de  minha vida diária. Ja não havia a frustração, eu era outra pessoa.
Todos perceberam a mudança. Não me lembro de quem não tenha gostado da mudança radical Todos aprovaram e começaram a surgir os testemunhos.


O Eliel: "__Eu estava chegando a igreja, preocupado. Estava acontecendo um problema comigo. O Mauro me abraçou e disse que Deus estava abrindo as portas...AS PORTAS ABRIRAM-SE!"


O Roberto: "__Eu estava com uma espinha no olho, estava todo inchado. Estava pensando ir ao médico, mas o Mauro disse que Deus iria me curar. ESTOU CURADO!"


E tantos outros. Eu comecei a ser chamado para pregar em algumas igrejas. Deus estava trabalhando.
A unica pessoa que pareceu não entender foi a Polianna. Eu entendo que minha motivação era outra, que eu mudara radicalmente. Mas ela sequer deu bola  pra nada. Comecei a me afastar aos poucos....aos poucos... Até que ela mesmo disse certo dia: __Acabou!  E foi assim. 


Um dia os lideres da igreja SEDE marcaram para eu pregar no culto dos jovens. Era uma igreja grande, a principal do setor. Fiquei super feliz.
Mas uma coisa que aprendi é que o Espirito Santo não se corrompe jamais. Se ele ver o erro...ele fala, ele aponta e cura se for permitido. Aquela noite foi dramática. Comecei a falar do dia de Pentecostes, falei do Espirito Santo, mas depois ELE tomou meus lábios e começou a mostrar o que estava encoberto. As coisas podres, as sujas... E ninguém gostou. Aliás ninguém gosta...


Quando desci do altar, todos me olhavam estranho. Nunca mais preguei ali. Mas aquele igreja jamais voltou a ser a mesma. Entrou em crise, o Pastor saiu, a igreja quase acabou. Deus avisa antes de fazer. Ele e Fiel.


Um outro dia nos reunimos para orar na casa de um amigo. Eu estava abrasado, em chamas. Em dado momento fui invadido pelo zelo do Senhor. Mas ainda imaturo comecei a exortar meus amigos. Convidei a todos deixar o orgulho sobre a mesa, se humilhar... Não foi bonito o que aconteceu. Eles revidara, me repreenderam, falaram barbaridades. Eu fiquei confuso, aliás eu era uma criança ainda.


Mas o que Deus estava por fazer em minha vida ainda estava por vir. Nunca mais soube do paradeiro dos meus amigos. Deus estava por ordenar que o vento soprasse... E ele soprou em todos os sentidos.

Como tudo começou - Parte 2

Estavam organizando um encontro de Jovens. Era costume chamar um pregador "de fora", como era dito, para ministrar a palavra. A expectativa era grande. Os ensaios, as musicas, os jovens.
Sei que cada um sente e descreve de uma forma, por isso, eu particularmente sentia-me excluído. Eu gostaria de liderar o vocal junto com os outros, mas sempre ficava de fora.
Notei também que existia um grupo seleto de "pessoas mais espirituais". Eu estava fora dele. Sempre. Nunca foi meu estilo. Eu era espontâneo, simpático, e as vezes isso me levava a criticas. Geralmente a mentalidade que se tem é que para ser ESPIRITUAL é preciso parar de viver. Isso é um engano.


Mas depois que comecei a ir ao monte com alguns Jovens as coisas começaram a mudar. Eu não fazia ideia de onde tudo aquilo poderia me levar. Eu não sabia.


O Pregador dos dois dias principais foi péssimo. Foi a época que aprendi mais piadas. Ele contata uma atras da outra. Falar de Jesus e sua palavra... NECAS. Foi um fiasco.
O Domingo a noite foi terrível. Fui levar a Polianna em sua casa e depois fui prá casa tristonho. Eu parecia um faminto sem ter o que comer. A fome era grande.
Nessa época eu estava ouvindo algumas mensagens pentecostais, lendo livros do Benny Hinn. Estava como um vulcão, preste a urgir.


Aconteceu na Segunda Feira. O Ultimo dia da festa. Eu tinha decidido não ir. Estava frustrado.  Mas a Polianna insistiu que eu fosse. Queria que eu levasse um cd para ela ouvir em casa. Fui.
Na hora do cântico, emprestaram-me uma beca e chamaram-me para contar. Eu parecia um fantoche. 


O Preletor daquela ultima noite era outro. Suspirei aliviado, mas não tinha expectativa alguma. O Nome dele era Nerildo Aciolly. Eu ja tinha ouvido falar dele. Pregava como uma metralhadora. 
Lembro-me até hoje onde foi pregado. Engraçado que nem me lembro do que foi dito nas noites anteriores, mas desse dia lembro  claramente. A mensagem girou em torno da visita de Pedro a Cornélio. Como ele era Judeu, teve que se aos explicar gentios presentes. Então termina sua fala dizendo: " E já que você mandou-me chamar, estou aqui. O Que posso te fazer?"


Em dado momento, o pastor Nerildo pediu que nos uníssemos em trio. Pediu para procurar pessoas desanimadas, que estivessem frias... Me juntei a dois moços e começamos a orar. Foi uma oração simples, formal. Nem precisou muito tempo, fui arrebatado por uma força SOBRENATURAL... que tirou-me daquele circulo e jogou-me a uns 30 metros dali. Perdi totalmente o controle sob meu corpo. Mas não perdi a consciência. Quem alega que somos "Sujeitos" ao Espírito não sabe o que está falando. Foi a coisa mais divina e violenta que já vi. Sentia-me um boneco, um trapo, um nada... Mas ao mesmo tempo sentia-me no céu, arrebatado, em êxtase.
Em dado momento, depois de dançar por todo o salão, sob os olhares de todos. Olhares com a interrogação mais bem feita do universo: Mas... ele?? Dançando???Como???
Nem eu saberia explicar. Saí da igreja em êxtase total. A Polianna me olhava de forma estranha. Parecia não ter gostado, sei lá. Eu jamais cheguei a perguntar a ela sobre o que achou. Não deu tempo.


Naquela noite sequer dormi direito. Estava em chamas. Ardia em mim, algo inexplicável. Alguém estava ali no quarto. E eu sabia quem era. Já havia ouvido falar dele. Agora o estava vendo. Ele estava ali. E nunca mais se foi.


Minha vida mudou. Meu ministério começava. Eu comecei a pregar,  a ser convidado aos poucos. nunca mais fui o mesmo.


Depois dessa experiencia, passei por lugares escuros, sombrios, mas Ele sempre estava lá comigo. Acredito que sem essa experiencia jamais teria sobrevivido tanto. Ele mudou minha vida. Para sempre.


Eu começei a falar com as pessoas. Elas precisavam recebê-lo também. Cheguei a forçar. Arrumei briga, foi cruel. Alguns não quiseram sequer ouvir. Espirito Santo? Quem quer saber? Eu era muito inocente. Pensava que todos deveriam ter aquela experiencia que tive. Mas enganei-me. Com o tempo descobri que ela é para poucos. Apenas para quem consegue tocar o céu com a adoração.


Sou eternamente grato a Deus pelo seu amor!

No Cinema...

O Filme parecia bom. O Nome era "Sem Saída". E juntou tudo com meu dia sem fazer nada... Fui ao cinema sozinho. Era uma quinta feira, eu logo teria que ir para a faculdade a noite. Restavam ainda mais de duas horas de folga.  Comprei meia entrada, pipoca, refrigerante e fui!


O trama era bom. Contava a história de um jovem que suspeita que é adotivo e vai em busca de sua verdadeira identidade. Mas acaba por ser alvo de terroristas que tentam sequestrá-lo para chegar até seu pai 
que é um agente secreto.


No fim, tudo acaba bem, claro. Ele é salvo por seu Pai, mesmo ser ao menos conhecer sua identidade. Seu Pai mata o terrorista na hora H, com um tiro de fuzil de longe, escondido.


Depois os dois se falam por telefone. O Jovem insiste em ver o rosto de seu Pai, mas este não permite por vários motivos. Quando ele diz: "Pai...", seu pai do outro lado da linha fica paralisado. Mas diz:
"Eu tenho cuidado de você, mesmo sem nos conhecer, sem nos ver!".


Nessa hora, eu que sou pai comecei a chorar sozinho no cinema escuro. Então, ali dentro, sozinho, escuro, ouvi a voz do Espirito a me dizer:
"__Maurinho...!


Então gelei. Eu sabia que era ele. Ele as vezes me chamava assim. Então me aquietei pois sabia que ele iria dizer algo:
"__Filho, eu jamais te deixei. Jamais. Estou com você como sempre estive!"


Então chorei mais ainda. E sai do Cinema em Paz. Ja eram quase 19:00 horas. Fui para a Faculdade. Era noite!




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Como tudo começou Parte 1.

Eu estava cansado. É isso. Candado de tudo. A tudo isso misturava a frustração. Horrível.
Não era falta de amigos. Eles sempre estavam por perto.
Namoradas.... longe disso. Eu, o Ronildo, o Anderson e companhia estávamos sempre envolvidos na atividade.
Mas eu estava frustrado. Com Deus. Parecia tudo tão cansativo, tudo tão metódico. Igreja, casa, trabalho, igreja, ensaios, festas, louvor, casa....


Eu estava namorando uma garota bem simpática chamada Polianna. A primeira vez que a vi fiquei  com a impressão de um furação em plena execução. Ela me parecia bem retraida, tímida até. Mas em dado momento na adoração se levantava e saía a dançar pelo salão da igreja. A coisa mais linda que ja tinha visto. Não a quis namorar por isso apenas. Eu só queria matar a curiosidade, fazer umas perguntas. Mas sem sucesso. Ela era bem reservada. Não deu trela alguma.
Mas meio sem querer sua amiga sapeca, a Cidinha. Magra e arteira, tinha lá seus 13 anos.... Pois não é que conseguiu juntar o util ao agradável! Começei a namorar a Polianna. Mas com o tempo  percebi que ela não dançava mais. Não me parecia aquela garota furacão que conheci a tempos.


Mas a culpa era minha. Eu a estava levando para longe. Pelo menos era o que todos diziam. A sensação de frustração tinha diminuido, mas ainda estava latente, adormecido. Um dia a Polianna teouxe-me uma musica para ouvir e disse:
__Eu estava ouvindo. Essa musica é sua cara! 
A letra dizia:

"Ah, se eu pudesse entender esse aperto, essa mágoa que trago em mim!
Ah, só Deus sabe o porque tenho tanta razão prá querer ser feliz!"


Ela acertou em cheio! Assim era eu!


Um dia um jovem da igreja me chamou para participar de uma reunião no monte. Eu sempre ouvia boatos de jovens que dançavam no Monte, que eram cheios do Espírito. Acho que foi por isso que disse:


__Vou sim!


E fui.Começei uma campanha de sete sextas-feiras com eles. Percebi que não acreditavam muito que fosse voltar. Mas fui o único a terminar aquela campanha. Na ultima sexta feira fui soxinho ao monte. Minha vida jamais seria a mesma apartis dessa fase.


Deus estava com um sorriso no canto dos lábios.




Continua....

Parece que foi ontem...

As pessoas olhavam para mim em cima do púlpito, cabelo mal penteado, barba por fazer...
Decerto pensavam: "Que vai fazer esse maluco aí?"
Eu estava mais uma vez na simples igreja Formosa no extremo norte de São Paulo. Meu amigo e Pastor Paulo Donizete me recebeu muito bem como sempre. Senti-me em casa.


Sua esposa e pastora Irene estava organizando uma campanha de sete semanas. Estavam pregando sobre o Espirito Santo, louvando, ministrando... Tudo em torno do Espirito Santo. Por isso, disseram, acharam por bem me chamar para pregar em uma das noites.


Ja faziam mais de tres anos que tinha me separado deles. Eu e minha esposa resolvemos nos mudar para a Zona Sul, bem la no extremo da Capital paulista, próximo da região longiquia de Parelheiros;
Foi assim que o Mickhael nascera... As coisas apertaram e resolvemos então nos mudar.


Desde então nunca mais conseguimos voltar a morar na Zona Norte. Sempre comentávamos sobre um dia morar outra vez ali, mas parece que algo nos puxava para outra parte.


Mas, vez ou outra davamos as caras por lá. E foi assim que naquele domingo chuvoso de Primavera nós tres aparecemos na igreja sem avisar. Foi uma algazarra, uma euforia. E nós estávamos tão carentes, tão famintos... Foi um bálsamo.


No fim (eu nunca fui tratado assim em outro canto), fui convidado a subir no altar e ministrar uma palavra. Não rejeitei o convite dos meus amigos. Pregaria de improviso, mas negar jamais.


E ali estava eu. Trajava um jeans com uma blusa de lá. O cabelo estava meio grande. Foi no começo da Faculdade quando eu fizera a promessa de mantê-lo grande até a formatura.


O que dizer aquelas dezenas de pessoas? Abri a Bíblia como não fazia a muito tempo. Sentia-me confiante, porém meio tremulo. Mas jamais iria recuar. Não, isso nunca.


Evasgelho de João capitulo 16. Jesus, prestes a voltar prá casa, dá suas ultimas instruções a seus amigos.
"Eu preciso ir, pois se não for o outro Consolador não virá!" Dizia...
Os outros estavam entristecidos. Jesus tentou corrigir aquela postura. " Não os deixarei sem Pai !"
Estavam cabisbaixos: "Mas para onde você precisa ir, mestre? Fica conosco..."


JEsus falava de um OUTRO consolador que viria. De forma diferente, de um jeito poderoso. Ele seria enviado para fazer acontecer, para trazer poder a fraqueza humana. Por isso ele , Jesus, estava indo.


Minha voz, baixa e fraca como sempre, ecoava pelo salão silencioso. Todos os rostos sedentos, famintos, olhavam para mim. Eu me deixava levar pelo vento.


Em dado momento começei a contar sobre meu encontro poderoso com ELE, meu amigo. O Espirito Santo. Eu ate´ja tinha me esquecido. Mas ele me fez contar. contar para mim mesmo e para a igreja.


Contei como eu era a tempos, como estava na igreja sem alegria. Contei sobre minhas idas aos montes para orar e por fim contei sobre o IMPACTO do encontro na igreja.


Em dado momento ele veio e me tocou. Como um raio, veio e bateu em meu ombro, foi mais além, tocou meu coração que derreteu. Estava tudo muito quieto no salão. Derrepente.... Bummm
A gloria desceu.
"Depois desse dia", eu fui  movido a dizer, " ele jamais me deixou! JAMAIS! Ja estive ed lugares frios e escuros, mas ele estava lá. Comigo, insistindo, me perseguindo, me amando."


Meu peito como represa, cedeu. Fui totalmente cheio por sua presença e me apaixonei novamente.
Algumas pessoas foram arrebatadas por seu poder, outras saltavam, dançavam. Eu chorava aos prantos... Deus meu! Que doce presença.


Hoje e segunda feira, dia 17/10/11. Eu estou ainda tremulo, sem chão.


Ele é tudo que tenho. Tudo! Tudo. É meu melhor amigo, meu universo.


A Deus seja a glória!